Listamos algumas as atividades culturais, debates e exposições promovidas por diversas organizações para esta data.
Atos do dia 1 de abril
– Campanha da Anistia Internacional para revogar a Lei da Anistia, coletando assinaturas, a partir das 10 horas, na Cinelândia
– Ato, às 17h30, em frente ao Clube Militar, na Cinelândia, em protesto contra o golpe.
– Partidos políticos e centrais sindicais fazem a ‘Descomemoração dos 50 anos do golpe militar’. Concentração na Candelária começa às 15h30.
Seminário Internacional: 50 anos do Golpe de 1964.
Realização: Comissão Organizadora do Programa Integrado de Atividades
Dias: 01 a 04 de abril de 2014
Local: UERJ
Horário: 19:00 às 22 horas
Programação: Mesas Redondas
http://www.anpuh.org/agenda/view?ID_AGENDA=1903
UFRJ tem agenda especial para debater os 50 anos do golpe militar | |
Programação inclui três eventos e um curso de extensão Por conta dos 50 anos do golpe militar no Brasil, a UFRJ organiza, nos próximos dias, uma série de eventos para debater o período da ditadura no país. Com três eventos e um curso de extensão, a universidade abrirá espaço para relatos, apresentações artísticas e discussões com professores e personagens importantes para compreender o período. Em destaque está o evento “FOI GOLPE! Essa noite, 50 anos”, que ocorrerá entre os dias 1 e 4/4. Coordenado pelo Fórum de Ciência e Cultura (FCC) da UFRJ, o evento levará ao Largo São Francisco de Paula, no Centro do Rio, debates, filmes e um grande show com apresentações de artistas como Jorge Mautner e Mu Chebabi. Confira a programação: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.php?id=92462
Docudrama – Radio MEC |
Nesta terça-feira, o diretor Fabiano de Freitas leva ao ar da Rádio Mec, às 10h, o documentário radiofônico “Eles não nos calaram”. Inserido na linguagem do radioteatro, a obra mescla depoimentos reais dos atores Gracindo Jr e Gerdal dos Santos.
Arco histórico
Dirigida e roteirizada por Patrícia Zampiroli, a peça “Casa de Santo: uma tragédia tropicalista” estreia no próximo dia 12 de abril no Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói. A dramaturgia cria um arco entre o presente e os anos 1960, e narra a história de uma família que enfrenta situações de violência, repressão e dilemas que, mesmo nos dias de hoje, fazem uma ponte com o período da ditadura militar. Canções de Gilberto Gil, Tom Zé e Caetano Veloso costuram a trama.
Estudo sobre a ditadura
Fernanda Azevedo e a Kiwi Cia. de Teatro chegam ao Rio para iniciar, no próximo dia 23, uma temporada da peça “Morro como um país – Cenas sobre a violência de estado”, que fica em cartaz na Sede das Cias. até o dia 2 de maio. Com roteiro e direção de Fernando Kinas, o solo esmiúça os elementos constitutivos da ditadura brasileira e de outras ditaduras do século XX, e os relaciona com o presente.
Mostra Teatral de Direitos Humanos (SP)
Parte das “descomemorações”, como se autodefine, a II Mostra Teatral de Direitos Humanos acontece entre 24 e 30 de março, no teatro Heleny Guariba – professora de teatro morta pelo regime – na Praça Roosevelt, zona central de São Paulo, e no espaço da Cia do Feijão. Durante o evento, serão apresentadas diversas peças como “Milagre na Cela”, com leitura do Grupo Kaus, “Utopia”, de Thomas Moore, pela Cia. Esquizocênica. A entrada é gratuita.
Mostra Cinema Pela Verdade (Em todo o país)
Em sua terceira edição, o projeto irá exibir filmes e organizar debates em universidades de 26 estados e no Distrito Federal, num total de 162 exibições. Os filmes selecionados para este ano são Repare Bem, de Maria de Medeiros, Camponeses do Araguaia – A Guerrilha Vista por Dentro, de Vandré Fernandes, e Ainda Existem Perseguidos Políticos. Realizada pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM), em parceria com o Ministério da Justiça, a mostra visa promover projetos com foco na Ditadura Militar no Brasil e na América Latina. Além da Mostra, 27 universitários se reúnem nesta semana para serem capacitados como “agentes mobilizadores” da Mostra.
Acompanhe a programação pela página do Facebook da Mostra Cinema pela Verdade.
Exposição O Golpe: 50 anos depois (RJ)
Do dia 25 até o dia 13 de abril, o Armazém da Utopia, no Cais do Porto, apresenta a exposição “O golpe — 50 anos depois”. Dirigido pelo Instituto Ensaio Aberto com parceria da Comissão da Anistia, a mostra ocupa dois mil metros quadrados e reúne imagens históricas, instalações interativas e intervenções. Será exibido o documentário “O dia que durou 21 anos”, de Camilo Tavares, e o filme “Eu me lembro”, de Luiz Fernando Lobo. O Armazém é localizado à Av. Rodrigues Alves e funciona de quarta a domingo, das 14h às 22h. A exposição vai até 13/4. Entrada franca.
Debate Ditaduras e legados -USP
O debate “Ditaduras e legados: a Comissão da Verdade” acontece às 19h, dia 27/03 na Biblioteca Mindlin/USP com a presença de Rosa Cardoso (Uerj), Peter Kornbluh (George Washington University) e Vladimir Safatle (USP). Endereço: Rua da Biblioteca, s/n, Cidade Universitária, São Paulo
Conferência “Golpe de 1964 – 50 anos – RJ
Às 10h30, dia 27/03 na Fundação Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, a historiadora Dulce Pandolfi (FGV) abre a conferência “Golpe de 1964 – 50 anos”, que se estenderá até a tarde de sexta-feira. Endereço: Av Rio Branco 219, centro, Rio de Janeiro
Debate “O golpe de 1964: o passado e o presente 50 anos depois”
Sexta, 28, às 11h, na Fundação iFHC, em São Paulo, acontece o debate “O golpe de 1964: o passado e o presente 50 anos depois”. O evento reúne o ex-governador José Serra, o historiador Boris Fausto e o cientista político Bolívar Lamounier. Endereço: Rua Formosa, 367 – República, São Paulo
Cordão da Mentira (SP)
Para contestar e escrachar, o Cordão da Mentira sairá no dia 1º de abril pelas ruas de São Paulo, questionando o que foi a ditadura militar e o que permanece dela. O trajeto, animado por sambas próprios, será feito entre o Memorial da Resistência e diversos pontos emblemáticos da cidade. Em sua terceira edição, o bloco, composto por coletivos teatrais, políticos, sambistas e movimentos sociais, sairá às 17h30, convidando todos e todas para um carnaval escracho verdadeiramente popular.